Barbacena
Cidade das Rosas
2,3º
Capelinha das Mercês era como se designava o local, a princípio. Era uma pequena capela coberta com folhas de palmito. Aí se formou a povoação designada, às vezes, por Mercês do Pomba, com gente oriunda principalmente de Barbacena. O padre Jacó Henrique Pereira Brandão foi o primeiro capelão e quem instituiu o patrimônio, conforme escritura de 10 de outubro de 1791. Em 1811 a capela foi ampliada e melhorada, por iniciativa do alferes José Gonçalves Jorge, José da Costa Batista, Narciso José Cristo e outros moradores. Um novo cemitério foi construído, então, mais próximo à nova igreja. Como a estrada que ligava Vila Rica ao Rio passava pelo povoado de Mercês do Pomba, novas construções foram surgindo ao longo da estrada, o que explica a extensão e mau alinhamento da rua principal.
Localizada na serra da Mantiqueira, seu clima, luminosidade e a altitude foram fatores decisivos para que na década de 1960, tivesse início o cultivo e o forte comércio de rosas e outras flores, o que deu à cidade o reconhecimento nacional de “Cidade das Rosas”. Nos arredores da cidade, além das rosas, outras flores também são cultivadas em escala comercial, como crisântemos, lírios, gérberas e copos-de-leite. Por isso, o município realiza, anualmente, um de seus principais eventos – a tradicional Festa das Rosas e Flores. Hoje, além de conservar duas importantes igrejas setecentistas, fazendas, museus e casarões históricos, Barbacena se mantém dinâmica, possuindo várias indústrias, um comércio ativo, boas escolas, hotéis, gastronomia variada e entretenimento. No contexto cultural, a cidade é o berço do respeitável grupo de teatro e dança Ponto de Partida.
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